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RESENHA #51 - "O MAGO DE CAMELOT" (LITERATURA NACIONAL) - MARCELO HIPÓLITO

Escrito por Unknown em domingo, 17 de novembro de 2013 às 10:27



LIVRO  : "O MAGO DE CAMELOT" (LITERATURA NACIONAL)

AUTOR: MARCELO HIPÓLITO

EDITORA  : NOVO SÉCULO

SELONOVOS TALENTOS

PÁGINAS–151

IMPRESSÃO - 2013

CATEGORIA:FICÇÃO BRASILEIRA

ISBN:- 978-85-4280-059-3


 O Mago de Camelot



CITAÇÃO: "Os saxões compartilhavam com os cristãos a crença na existência de um paraíso após a morte. Diferentemente dos druidas, que acreditavam na reencarnação dos mortos. Todavia, enquanto os cristãos sonhavam com um descanso sereno,  a eternidade dos saxões transcorria nos templos de deuses bestiais, onde sacerdotes e guerreiros desfrutavam de uma orgia perpétua na companhia das mulheres dos povos conquistados." (págs. 64/65)



ANÁLISE TÉCNICA: 



-CAPA = 



Feita por Monalisa Morato.



Título no centro da capa em destaque com letras brilhosas e pequeno relevo, dentro  de um diagrama florido. Acima uma árvore seca na neve; abaixo, um reino por trás da floresta e um dragão voando, o dragão está na contra capa maior e mais brilhante. 



Capa belíssima e tem tudo haver com o livro!



(nota: 4,80  de 5,00)



-DIAGRAMAÇÃO:  



Folhas amareladas e letras pretas.



Tem dedicatória, mapa (achei fantástico porque podemos nos localizar na história), dividido em 2 partes, prólogo, 17 capítulos numerados com letras romanas em negrito e tamanho grande, e, epílogo.


Feita por Claudio Tito Braghen Júnior.



Completa, gostei!



Formato/Acabamento: 21 x 14 cm/brochura



Peso:  0,25 Kg



(nota:  4,80 de 5,00)



- ESCRITA: 



Narrativa em 3ª pessoa desconhecida e bem detalhada.



Descreve em detalhes lugares e pessoas 



 (nota: 4,80de 5,00)



CITAÇÃO: "Por um momento, julgou-se incapaz de identificar a pea verdadeira, pois todas se mostravam igualmente belas e majestosas, mas então, como antes na floresta, viu-se atraído pelo força de vontade do mago, proveniente do menor dos cálices de ouro."(pág. 135)



RESUMO SINÓPTICO: 



Na Bretânia romana do século III Nimve é a curandeira, tem quase 2 metros de altura e compleição masculina, era serva da natureza. Sozinha aprendeu a viver na floresta, abandonou sua casa aos 6 anos para fugir das surras do pai, deixou a mãe e 12 irmãos. A conexão com a natureza a faz ter visões e uma delas a leva a Cornóvia, onde estava a localização de Avalon. Lá foi assassinada pelos romanos, que já haviam matado os druidas. A estuprara e cortaram-lhe a cabeça, jogando no mar.  Uma névoa a envolve e o mar se abriu, engolindo a feiticeira. Os romanos assustados a chamaram de Dama do Lago e nenhum forasteiro se aproximou mais de Avalon, o santuário proibido dos druidas.

Duzentos anos depois a guerra entre os britânicos e saxões está no auge pela posse das terras. 



Merlin e seu irmão Nennius eram obrigados a roubar na feira para sustentar a mãe. Em um dia bem agitado na feira, resolvem roubar um monge. A empreitada é ineficaz e ambos acabam presos em um calabouço da fortaleza de Ratae, abandonados e esquecidos para morrer na escuridão do lugar sepulcral.



Vortigern contrato o druida Blaise para fazer um feitiço poderoso para manter a construção de seu castelo em pé enquanto estiver em suas guerras. Para isso os irmãos seriam usados no feitiço... No momento de ceifar a vida de Merlin a adaga é desviada, matando Nennius, ao tempo que o druida Blaise tem uma visão sobre Merlin. O leva dali e passa a ser seu tutor na arte da feitiçaria e da magia.



A partir daí a vida de Merlin começa a mudar e em meio a guerras, lutas religiosas, pactos inesperados, muita morte e destruição, Merlin chega ao Rei Arthur e passa a ser um de seus conselheiros...



ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR: 



É o segundo livro do Marcelo que tenho o prazer de ler.






Para compor suas histórias, acredito que uma pesquisa intensa deve ter sido feita, porque os fatos e relatos são característicos da época vivida através do enredo e isso faz com se torne verídica a narrativa, mesmo que sendo ficção.



Não escondo que a bruxaria, feitiçaria e coisas do gênero sempre me atrairam, mais por curiosidade do que por ação (basta ver as bruxinhas caindo no blog...kkkk), acredito que minha curiosidade vem pelo fascínio sobre a Távola Redonda, Rei Arthur, Avalon, etc...então, não tem como não gostar do livro o Mago de Camelot.



Além de todos os detalhes históricos, das batalhas entre os povos e da forma como viviam, o autor empregou uma nova visão ao tão badalado Mago Merlin, um dos mais conhecidos em todo mundo, mostrando que sua origem veio do povo pobre e que ele conseguiu aprender, primeiro com os druidas e depois com os monges, unificando em sua pessoa, a união das religiões conflitantes da época.



O livro é muito bem escrito e mostra o quanto podemos ter bons escritores nacionais, no caso do Marcelo, mostra a forma séria e respeitável que empreende em seu ofício de escritor, trazendo o que há de melhor através de seu relato e de suas pesquisas.



O livro vale mais do que a pena ser lido, é fenomenal!!



NOTA : 4,60 de 5,00


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BOOKTRAILLER:






SOBRE O AUTOR:

 


MARCELO HIPÓLITO é um escritor brasileiro, nascido em São Paulo. É autor dos romances O Mago de Camelot: a saga de Merlin para coroar um dragão (Novo Século, 2013), Osíris: deus do Egito (Marco Zero, 2009) e Lúcifer: o primeiro anjo (Marco Zero, 2006).

Hipólito participa das antologias Fiat Voluntas Tua (Multifoco, 2009) e Metamorfose: a fúria dos lobisomens (All Print, 2009). Além disso, é autor do e-book Dullahan: os cavaleiros sem cabeça (Navras Digital, 2013) e coautor de diversos contos publicados em língua inglesa, nos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha, dentre os quais se destaca Eternal Grief, indicado para melhor conto de horror nos Estados Unidos, em 2003, pelo Preditors & Editors Readers Poll.

Hipólito é também diretor de três filmes de curta-metragem de ficção, roteirista de cinema e produtor de teatro.

 

cheirinhos
Rudy


PENSAMENTO DO DIA: "Deus me enviou à terra com uma missão. Só Ele pode me deter, os homens nunca poderão."(Bob Marley).


 

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